smartphone de ultima geração que em sua tela tem representado ícones holográficos

O conceito de Saúde 4.0 precisa ser difundido cada vez mais para que os avanços no Brasil ganhem a velocidade desejada. “Agilidade” e “acesso” são palavras de ordem.

Muito se fala da importância da tecnologia para os diferentes setores, mas bem menos sobre como o uso dos dispositivos móveis e da inteligência artificial (IA) é fundamental para o ramo da Saúde.

Atualmente, quase mais ninguém se assusta com a rapidez das inovações tecnológicas em diversos segmentos da sociedade. Na área da saúde, elas modificam bastante as rotinas dos profissionais.

Quem trabalha em consultórios, hospitais, clínicas, empresas de prestação de serviços médicos e postos de pronto atendimento precisa se habituar, dia após dia, a processos mais inteligentes e automatizados.

Os benefícios da inteligência artificial já são sentidos em métodos 3D para a identificação e medição de estruturas de tecidos patológicos nas áreas de radiologia, histologia e oftalmologia. Também na cardiologia e urologia, com o uso da robótica em cirurgias.

No entanto, o cenário da Saúde 4.0 ainda precisa de avanços para realmente revolucionar e humanizar as relações entre médicos e pacientes.

Ou seja, por um lado, a tecnologia otimizou atividades operacionais e trouxe eficiência, produtividade, segurança, economia e qualidade. Por outro, ainda há espaço para investimentos em um conceito mais amplo, que é o da Saúde 4.0.

Saiba mais a respeito no nosso artigo de hoje!

Afinal, o que é Saúde 4.0?

Basicamente, Saúde 4.0 significa a integração do mundo da tecnologia da informação (TI) com todas as ciências da saúde. Inclusive, muitos autores a definem como uma total revolução da área médica.

Estamos falando do uso de softwares de gestão específicos, mecanismos automatizados, internet das coisas e computação em nuvem. Isso tudo visando atender a um novo perfil de paciente, que hoje deseja ter experiências personalizadas, e a um novo perfil de empresas e governos, que precisam se valer do poder dos dados para otimizar suas operações.

Conveniência e facilidade são demandadas porque, com exceção de alguns grupos, os indivíduos estão mais bem informados e mais informatizados. Com isso, a exigência para que clínicas, hospitais, planos de saúde, etc. ofereçam conectividade e formatos digitais só tende a aumentar.

A área médica precisa ser reinventada. Mas como fazer isso?

Essa é a pergunta que não quer calar. Por isso, vamos a alguns exemplos de como aderir ao conceito de Saúde 4.0:

  • usando plataformas conectoras de saúde;
  • compartilhando dados (respeitando a LGPD e demais legislações aplicáveis);
  • buscando processos cada vez mais inovadores;
  • tratando a saúde de forma integral e holística;
  • complementando o diagnóstico e, sempre que possível, aliando às melhores práticas de países que são referências em saúde;
  • prescrevendo tratamentos mais curtos e eficazes;
  • padronizando informações para um melhor entendimento de todos os envolvidos;
  • atuando de maneira preventiva em detrimento da forma curativa;
  • usando a tecnologias da informação para automonitoramento, prestação de serviços remotos e, especialmente, educação e conscientização;
  • prestando mais atenção no bem-estar e na qualidade de vida dos pacientes;
  • facilitando o acesso dos médicos a protocolos e prescrições;
  • adotando prontuários eletrônicos e compartilhando com todas as instituições de saúde, quando autorizado pelos titulares dos dados;
  • fazendo diagnóstico in vitro (sistema, reagente, instrumento ou aparelho utilizado no exame de amostras do corpo humano. Aqui, o objetivo é obter dados a respeito dos estados fisiológicos, de saúde, de doença ou de alguma anomalia congênita);
  • aprimorando os serviços de telessaúde e telemedicina;
  • aumentando o tempo dispendido entre médicos e pacientes para garantir as decisões mais acertadas e 100% da compreensão e do comprometimento do doente.

Sonho virando realidade

Este mergulho no universo tecnológico com o uso de dispositivos móveis e sistemas virtuais já é uma realidade nos grandes centros urbanos, levando uma série de vantagens aos seus usuários.

Claro, isso não ocorre em todo lugar. Muitas vezes, por falta de planejamento adequado e recursos financeiros. Por isso, o Brasil também precisa de uma revolução social. Mas o importante é começar e dar continuidade à aplicação da Saúde 4.0.

Já imaginou tudo isso funcionando bem? Mesmo nas regiões longínquas do Brasil, com pouca ou zero estrutura para dar conta de atendimentos básicos presenciais, as pessoas podendo receber atenção dos profissionais de saúde online?

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